quinta-feira, 9 de junho de 2011

Minhas impressões da final: Vascão campeão!


Passei um bom tempo olhando para a folhinha branca do Word tentando começar a escrever esse post. Não que estou sem ideias, mas sim por serem muitas. Resolvi contar minha emoção ontem, durante os 90 minutos de jogo.


Estava super confiante no título do Vasco na Copa do Brasil 2011, mas sabia que seria pedreira, e foi! Nos meus pitacos como “técnico e comentarista de futebol”, o cruzmaltino teria que fazer um gol até os 20 minutos do primeiro tempo e segurar o ímpeto do Coritiba na base da marcação no meio de campo para frente. O gol saiu aos 11 numa letra?!?! de Alecssandro que interceptou um “chute-torpedo-cruzamento” de Éder Luis. Cenário perfeito e Vasco campeão, na minha percepção de jogo perfeito e tranquilo. Mas os jogadores estavam perdidos! Os do Coxa pareciam dopados, correndo mais que Usain Bolt e a pressão resultou na virada do time verde e branco ainda no primeiro tempo, num placar nada animador, além claro da pressão doida do time paranaense.


O juiz matando vascaínos de raiva, invertendo faltas, marcando outras inexistentes, distribuindo cartões amarelos como um doido para os jogadores vascaínos não contribuía. Segundo tempo e a tensão aumentava. Mas desta vez Éder Luis deixava 16 milhões de torcedores mais tranquilos aos 12 minutos. Nos minutos em diante, os dois times colocaram o coração na ponta da chuteira e partiram para a guerra. Willian colocaria o Coxa novamente à frente no placar aos 21 e a partir daí meus amigos, sofrimento multiplicado por 10000.


Mas os vascaínos que tem na média a minha idade (27 anos) estão acostumados com o sofrimento. Foi assim nas duas partidas finais do Brasileirão de 1997; na semifinal da Libertadores em 1998 no Monumental (Gol do Juninhooooooooooo); e principalmente na Mercosul de 2000, a virada histórica de 4x3 em cima do Palmeiras no Parque Antártica.


Ao apito final do árbitro o grito de campeão - guardado há oito anos na garganta - não conseguiu sair. No chão de joelhos, como quem tira o peso de uma tonelada das costas, saíram foram minhas lágrimas. Oito anos de lágrimas guardadas, sofrendo com diretorias e times medíocres, com zuação de adversários, rebaixamento e todo o resto. Lágrimas que, junto com o título, lavaram a alma de todos os vascaínos! Depois que consegui me levantar, aí sim, a alegria reinou! Com o coração quase explodindo de emoção, extravasei todo meu amor pelo Clube de Regatas Vasco da Gama. Pulando, gritando, abraçando os irmãos sul-paraibanos, e saindo em carreata.


Que noite meus amigos! Estava morrendo de saudades de noites como a de ontem. Eu era tão acostumado a noites como estas, tenho certeza, que a conquista da Copa do Brasil será o divisor de águas para voltarmos a escrever novas histórias gloriosas. Sofrimento agora é página virada!


Parabéns aos guerreiros vascaínos que lutaram e jogaram por nós! Ao goleiro Fernando Prass, meu MUITO OBRIGADO maior! Pois você muralha da colina, é o símbolo máximo de mais essa virada histórica na história do Vascão!


“(...) O Vasco é minha vida, minha história e meu primeiro amigo. E quem não me conhece me pergunta porquê eu te segui (porque eu te amooooooo). Eu trago a Cruz de Malta no meu peito desde que eu nasci! (...)”

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