sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sul-americana e olhe lá!


O Vasco não vai para a Libertadores ano que vem. Fato. Poderia ir, se o time tivesse entrosado há algumas rodadas atrás. Iria se tivesse ganhado pelo menos cinco partidas das 14 que empatou até agora. Disputaria o título, senão tivesse esperado chegar perto do fundo do poço para contratar. Enfim, não almeja mais nada no Brasileirão 2010, só cumpre tabela, não podendo vacilar, para que não fique também sem o prêmio de consolação, a vaga na Sul-americana da próxima temporada.

Restam apenas oito rodadas; 24 pontos em disputa; quatro jogos fora e outros quatro com o mando de campo, sendo dois clássicos (mulambada domingo 24/10 e Flor 07/11); além dos confrontos contra Cruzeirenses, bambis e gambás. De médios e fracos, somente Vitória, Ceará e Prudente pela frente. Será um fim de campeonato tortuoso para o Gigante da Colina, que a meu ver, conquistará no máximo a metade dos pontos em disputa a partir de agora.

Outro agravante são os diversos desfalques. Atualmente o estaleiro conta com a presença de: Nilton (só retorna em 2011), Ramon, Fágner (deve voltar domingo), Max, Carlos Alberto e Caíque. Não há um lateral-esquerdo disponível (Ernane não conta nem como gandula), Carlinhos está suspenso (expulso no último jogo) e Jumar, que poderia atuar por ali, também não enfrenta a mulambada domingo, pois levou o terceiro cartão amarelo. A situação atual tem tudo para dar errado.

Faltaram neste ano o que sobrou na Série B, vontade e liderança. Cazalber ano passado chamou a responsabilidade pra si e contagiou o grupo, que conquistou o objetivo inicial sem muitos percalços. Em 2010 faltou esse espírito no Brasileirão. E agora, na reta final, o sentimento (que deve parar), é o de frustração. Mais uma vez. O Vasco não conseguiu ter competência para galgar algo maior. O elenco não é fora de série, mas, a meu ver, não fica atrás do Cruzeiro, por exemplo, atual líder da competição.

O Brasileirão 2010 já acabou, agora é cumprir tabela e ficar com o prêmio de consolação. E que, mais uma vez (já estou cansado de dizer isso), fica a lição para o próximo ano. Pelo menos ganhem da mulambada domingo, para que os torcedores possam tirar sarro dos rubro-negros.

Volto aqui somente para fazer o balanço do ano, lá perto do fim do campeonato. Sem motivação para escrever sobre tal tema. Abraços!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Problemas diferentes com finais provavelmente iguais

Voltei após muito tempo ausente.

Para início de conversa, explico que a ausência de Zé Roberto no último post foi providencial. Até ali, nenhum dos reforços “importados” não tinham estreado, e confesso que ele era o único que temia. A empolgação de ver o Vasco novamente contratando grandes nomes levou tanto esse humilde colunista, como toda a torcida, a acreditar que podíamos mais este ano de volta à Elite do futebol. Porém o tempo me mostrou errado.

Mudando de assunto.

Parece ironia a situação do Vasco hoje na tabela, há quatro pontos do Z4, tendo grandes nomes em seu elenco. Lembro que em 2008, ano do rebaixamento, nosso ataque não tinha problemas em fazer gols. Caímos porque a zaga era horrorosa. Não tínhamos um meio campo brilhante como tem potencial de ser o atual. Enfim, o time em si tinha condições de ser rebaixado.

Nosso ataque, há dois anos, era formado por Alex Teixeira (em grande fase), Leandro Amaral (mercenário, mas também em grande fase) e Edmundo (sem comentários). Gols não era o problema, e sim a zaga. Para se ter uma idéia, o time terminou aquele campeonato com saldo de -17. Foram 55 gols prós e 72 contra. Após as 38 rodadas, o Vasco acumulou 11 vitórias, sete empates e 20 derrotas (isso mesmo, 20!).

Para fazer um comparativo, o Gigante da Colina hoje tem a melhor zaga da competição, com apenas 24 gols sofridos, dividindo esse posto com o Internacional-RS, que está em 4º na tabela. A pior atualmente é a do Atlético-MG, penúltimo colocado, com 47 gols sofridos. Tudo isso principalmente graças a grande fase do zagueiro revelação, Dedé. Em contra-partida, o ataque cruzmaltino atual só tem 23 gols pró, à frente apenas do lanterna da competição, Grêmio Prudente, com 21.

Os números provam que o problema não estava no ataque. Por exemplo, goleou o Atlético-MG por 6x1 em São Januário, mas levou goleadas elásticas também. Exatamente há dois anos atrás, 28 de setembro de 2008, o cruzmaltino perdia de 3x1 para o Ipatinga no Ipatingão. Edmundo marcou para o nosso lado.

Hoje o Vasco tem o Santos pela frente, na Colina Histórica, com o nosso time todo desfalcado. A zaga não vem sendo nosso problema, e sim o meio para frente, onde no papel, teríamos a nossa força, afinal, foram os setores mais reforçados este ano. Ao contrário do ano da mancha em nossa história.

Veja a seguir os elencos em 28 de setembro de 2008 e o que deverá entrar em campo hoje, e faça você mesmo suas conclusões:


2008:

GOL Tiago
DEF Eduardo Luiz
DEF Fernando (MEI Pedrinho)
DEF Jorge Luís
LAT Baiano (LAT Eduardo)
LAT Valmir (MEI Mateus)
MEI Johnny
MEI Mádson
ATA Alex Teixeira
ATA Edmundo
ATA Leandro Amaral
TÉC Renato Gaúcho


Atual:

GOL Fernando Prass
LAT Fagner
DEF Cesinha
DEF Titi
LAT Max
MEI Jumar
MEI Fellipe Bastos
MEI Felipe
MEI Zé Roberto
ATA Rafael Coelho
ATA Éder Luís
TÉC Paulo César Gusmão


Para citar mais um fato contra o time de 2008, o técnico Renato Gaúcho assumiu o time perto do fim do campeonato, em situação já complicada. Ao contrário de PC Gusmão, que pegou o Vasco no início da competição, e ainda teve a pausa para a Copa do Mundo para implantar seu trabalho com calma.

Enfim:

A situação é totalmente inversa. O que era ruim está bom, assim como a parte que era boa está ruim. O final, este sim, tem de ser o inverso. A torcida, cega da conclusão triste iminente, lotava os estádios para apoiar seu time aquele ano. E hoje, no jogo contra o Santos, não será surpresa ver São Januário vazio, reflexo de torcedores conscientes, que já viram esse filme antes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sinto o cheiro de título no ar...

Dinamite finalmente sentou na cadeira de presidente. Após o fiasco no Carioca 2010 e da 19ª posição no brasileiro com apenas cinco pontos ganhos em sete jogos, o presidente eleito através do clamor dos torcedores por mudanças sentiu o peso que é dirigir o Vasco da Gama. A torcida não perdoou o péssimo início no brasileiro e partiu para o protesto. Invadiu treino, fez protestos nos estádios, vaiou, berrou "time de segunda", pixou, pintou faixas e fez tudo o que tinha o direito (e o dever) de fazer, afinal, o trauma da segunda divisão foi o suficiente para o torcedor que estava acostumado às conquistas nacionais e internacionais perdesse, com razão, a paciência e colocasse o dedo da diretoria na tomada.

O fantasma de um passado recente voltou a sondar a Colina, e o camisa 10 mais famoso do clube se viu em sua situação mais difícil em quase dois anos de gestão. E a pressão dá indícios que foi ouvida. Ele não confirma, mas já é dada como certa a contratação do bom atacante Washington, que foi ídolo das tricoletes e no Atlético - PR e não estava sendo aproveitado no São Paulo. Além do atacante (setor carente no time), a volta da cria da Colina, Felipe, cairá como uma luva no meio-campo vascaíno, senão perder-mos os dois únicos craques do elenco atual: o capitão Carlos Alberto e o jovem Phillippe Coutinho.

Nesta terça-feira (08/06) também foi ventilado um pré-contrato com o lateral-direto do Cerro Porteño, Júlio Cézar Irrazábal. Em alguns vídeos na internet pude ver o atleta em ação e gostei. Para a posição temos Élder Granja (que é horroroso) e Fagner, que é bom de bola, mas passa mais tempo no estaleiro que em campo. E uma das características desse possível reforço que me agrada (e muito), é em um fundamento que está escasso: o cruzamento. Como cruza bem esse rapaz! Vi cruzamentos milimétricos, o que pode ser uma arma fatal para Washington e Élton, dois excelentes cabeceadores. Com certeza dará samba. Além disso, o paraguaio ainda entra bem na área e arrisca jogadas de ataque (com habilidade) como um clássico ponta-direita.

Ainda faltará um atacante para jogar fora da área. Está sendo falado também na contratação de Éder Luís, Magno Alves e outros. Precisamos de um atacante brigador e com habilidade em conduzir e passar a bola (fazer o que Élton e Washington não fazem), aí sim teremos (lembrando, se acontecer) finalmente um ataque que faça sua função básica: gols. Lembra-me Edmundo e Evair, o Animal deixando os zagueiros loucos e Evair, qualquer bola que chegasse nele dentro da área, era gol certo.

Um possível meio-campo com Felipe, CA19 e Coutinho daria munição suficiente para esse ataque. Na esquerda, Ramon, titular absoluto (Ernani não engana ninguém), precisa ainda aprender a cruzar. Quem sabe Felipe ensina o garoto?

Souza terá um papel importante neste possível time. Ficará responsável em dar velocidade aos contra-ataques e joga muito bem quando tem ao seu lado um companheiro que saiba trocar passes rápidos e corretamente. Nilton também será muito importante. Vejo nele potencial para ser o nosso antigo Amaral (Caolho) daquele time glorioso, um leão em campo, que não aparece para o público, mas tem papel fundamental para o time, principalmente protegendo a zaga.

E por falar em zaga, a meu ver só temos o Dedé, que vem ganhando espaço e moral com o treinador e a torcida por conta de boas apresentações. Falta ao lado do garoto um zagueiro experiente para dar tranquilidade, já que ele se desespera em contra-ataques rápidos. Veríamos novamente uma nova dupla como Odvan e Mauro Galvão?

No gol Fernando Prass e suas saídas malucas do gol e a sua incapacidade em defender pênaltis me irritam bastante. Mas para mim o problema maior não é dele, e sim de seu treinador. Carlos Germano não era especialista em pegar pênaltis. Voto em trocar o treinador de goleiros, pois Tiago e Prass tem capacidade para se tornarem facilmente ídolos do gol. Estaríamos muito bem servidos. Tiago sairia em vantagem, pois já foi ídolo e ainda bate pênaltis (perdemos pênaltis importantes este ano) e faltas, outra deficiência no time, não tem um especialista neste fundamento.

Sinto, sinceramente, cheiro de título brasileiro no ar. Claro, se tudo se concretizar e contratarmos mais algumas peças de reposição de bom nível e dispensarmos um monte de barangas que ainda arrastam consigo o espírito da série B.

Como diz minha mãe, "a situação faz o ladrão". Neste caso, a situação poderá fazer de Dinamite o campeão. O presidente teve que ir contra o seu discurso irritante de "confio nesse elenco", "não temos dinheiro para contratar", "é culpa do Eurico", e assumir, finalmente a cadeira para qual foi eleito e tentar elevar o time à altura do clube.

Há tempo para reverter à situação e ele sabe o que é necessário fazer. E realmente espero que o faça. O Vasco só tem a ganhar. A instituição, em um primeiro momento, ganhou com a eleição de Roberto, mas ele quase coloca tudo a perder por conta do time. Lembrando que Clube e Time são coisas distintas, mas relacionadas. O Clube é imenso, precisaria de incontáveis dinamites e euricos para derrubá-lo; já o time estava no caminho certo para a autodestruição.

Amém!

sábado, 8 de maio de 2010

Discurso e prática. Analisando o passado, o presente e o futuro

"Alô galera. Alô família vascaína. Esse momento é um momento muito especial, não só para a nossa chapa, mas acho que para todos vocês, toda a família vascaína, porque precisamos, queremos e temos condições de dar a vocês, torcedores do Vasco, aquilo que esperam de uma boa administração, que são os títulos, ver um Vasco forte, competitivo e, se Deus quiser, e ele está querendo, um Vasco campeão. Precisamos do apoio e incentivo de todos vocês. Aquelas pessoas de bem, que querem e podem dar a sua contribuição, que venha para junto de nós. Vamos saber respeitá-lo, ouvir as pessoas, para que a gente possa realmente ter um Vasco forte, competente, mas, acima de tudo, um Vasco mais humano. Nós, a nossa chapa, que tem também grandes vascaínos, grandes nomes, pessoas que já deram e fizeram muito pelo nosso Vasco, e hoje estão aqui, junto com todos vocês, para que a gente possa realmente mudar essa história do Vasco nesses últimos anos. Queremos sim, administrar com competência, respeitar e ser respeitado, para, acima de tudo, ter uma relação com vocês, de respeito, porque levo e tenho isso na minha vida. Joguei 20 anos no Vasco e sempre tratei todo mundo com muito respeito. É isso que peço a todos vocês. A vida de cada um de nós é uma troca. A troca que peço a vocês hoje é isso. Vamos amar e respeitar o nosso Club de Regatas Vasco da Gama. Agora vamos dar aquele grito que é tradicional. Ao Vasco nada? Tudo. Então como é que é, que é, que é? Casaca. Casaca. Casaca, zaca, zaca. A turma é boa, é mesmo da fuzarca. Vasco, Vasco, Vasco!".


Para quem não lembra, esse foi o primeiro discurso de Roberto Dinamite, logo após ser eleito presidente do Vasco da Gama, no dia 28 de Junho de 2008, precisamente as 2h30min da manhã, quando o pleito terminou levando o ex-jogador cruzmaltino ao posto que se encontra hoje.

Ele, Roberto, está próximo de completar dois anos à frente do Vasco da Gama e muito aconteceu desde então. Gostaria de debulhar nessa coluna o seu primeiro discurso como presidente do clube, comparando todo esse tempo que já ficou para trás, com o que aconteceu. Vamos lá.


Momento Especial



“Esse momento é um momento muito especial, não só para a nossa chapa, mas acho que para todos vocês, toda a família vascaína”


Realmente foi um grande momento a vitória de Dinamite naquele pleito tumultuado que retirou do poder o maior câncer que já esteve dirigindo do Vasco; o ex-presidente Eurico Miranda. Nossa torcida vinha muito desacreditada, sem títulos há cinco anos, com montagens de elenco recheadas de jogadores medíocres e campanhas pífias em quase todas as competições que entrava, salvas raras exceções. A maioria dos vascaínos clamava por mudanças. E a esperança no novo ídolo tornou aquela madrugada longa.

Eu mesmo fiquei acordado de ouvido no rádio à espera do fim das eleições. Com a vitória de Dinamite, a expectativa da torcida aumentou e a luz do fim do túnel finalmente aparecera. Afinal, o ídolo máximo da história do clube – que também sofreu nas mãos da antiga administração – tinha realmente alma e sangue cruzmaltinos, eterno clamor da torcida que colocava isso me xeque a cada tropeço da antiga diretoria.


A queda


O inevitável rebaixamento foi o primeiro grande desafio em relação ao futebol, enfrentado pela diretoria. Mas a torcida se colocou à disposição a cada pedido de incentivo do presidente, lotando estádios, comprando camisas, associando-se, lutando com o time a cada jogo, com isso, a já esperada volta à elite se consolidou. As circunstâncias não possibilitaram ao novo presidente por em prática suas palavras, de “ver um Vasco forte, competitivo e, se Deus quiser, e ele está querendo, um Vasco campeão”. E não me diga que foi campeão da série B, pois aquele pesadelo era obrigação e não foi título, e sim acesso.

Se pudéssemos colocar um placar entre Dinamite x Torcida, cada um fazendo sua parte, tendo dentro de suas possibilidades, diríamos aqui que deu empate. A torcida fez a sua parte, e a diretoria, apesar das circunstâncias, montou um time vencedor, da série B, mas cumpriu sua obrigação.


Competência, respeito, blá blá blá...


“Queremos sim, administrar com competência, respeitar e ser respeitado, para, acima de tudo, ter uma relação com vocês, de respeito, porque levo e tenho isso na minha vida”


Competência. Felizmente o Vasco conseguiu após anos um contrato de patrocínio aceitável de acordo com sua grandeza. A Eletrobrás veio graças ao competente grupo que Dinamite montou em sua diretoria. Investimentos, programa de sócio, contrato decente com fornecedora de material - lembre-se também da trapalhada histórica da Champs – e tudo o mais para reestruturar financeiramente o clube foi feito. Dinamite 2 x 1.

Demora na obtenção das Certidões negativas para receber o patrocínio estatal? Contrato horroroso com o Habbib’s – feito por Eurico – e nem na justiça consegue se desvencilhar, venda de jovens craques (Alex Teixeira, Allan Kardec...) e cadê o retorno desse dinheiro? Dinamite 2 x 2 Torcida. E os casos de Élton e Ramon? Dois jogares importantíssimos na campanha de 2009, deixa-os sair e depois volta para buscar? Sem falar no técnico Dorival Jr., que afirmou categoricamente que não queria sair, e mesmo assim a diretoria manteve seu discurso de “equilíbrio administrativo”, e paga salários enormes à atuais jogadores que não correspondem em campo, vide o peculiar perna-de-pau Élder Granja? O que parece é que o projeto era bom desde o início, mas o comandante da Nau Vascaína perdeu o leme.

A trupe do Dinamite está sem rumo, e o Vasco parece estar voltando para um caminho já conhecido pela torcida, o qual tinha depositado suas fichas em seu ídolo-presidente para nunca mais pisar na antiga, tortuosa e sofrível estrada.


Trocando seis por meia dúzia


“A vida de cada um de nós é uma troca. A troca que peço a vocês hoje é isso. Vamos amar e respeitar o nosso Club de Regatas Vasco da Gama”


No primeiro momento, a torcida trocou o sofrimento pela esperança; depois a vergonha do rebaixamento pelo amor infinito; em seguida os pedidos da diretoria por colaboração e prontidão; o dinheiro suado por apoio financeiro; e muitas outras trocas. Porém, a pior delas pode estar por perto se a recuperação da grandeza do Vasco não acontecer. A percepção que a troca da diretoria não passou de um velho jargão do futebol: a troca de seis por meia dúzia. Levando ao nosso placar fictício de volta à estaca zero.


Placar final: Dinamite 0 x 0 Torcida. Traduzindo: Vasco sai perdendo novamente.

sábado, 3 de abril de 2010

Ôô Juninho, tá me ouvindo?


Juninho Pernambucano parece não escutar o clamor da torcida vascaína. O nosso último ídolo em atividade, remanescente de uma série histórica de conquistas afirmou que há “90% de chances de continuar no Catar”, frustrando a massa cruzmaltina mais uma vez. Entendo, de verdade, a opção dele. Lá realmente “tem menos pressão”. Se acertar cinco cruzamentos, ou fizer duas assistências e quem sabe um gol em qualquer partida, será sempre respeitado, afinal, o futebol dos Emirados Árabes tem um nível muito baixo em comparação à habilidade do craque.

Por outro lado, aqui no Brasil, errou três cruzamentos e não rendeu o esperado em uma partida e pode-se ouvir o zum-zum-zum nas arquibancadas, com muitas críticas. Aqui não é como lá. Isso é indiscutível. Pressão faz parte do cotidiano dos jogadores que atuam no futebol tupiniquim. No Vasco, a torcida incentiva muito, até pega menos no pé do que em outros times. Só protesta mesmo quando a situação está bem crítica (vide caso Dodô).

Juninho está mal-acostumado (no bom sentido) com uma carreira vitoriosa. Saiu do Vasco como bicampeão brasileiro (1997 e 2000), campeão do Torneio Rio-São Paulo (1999), campeão da Taça Libertadores da América (1998), campeão do Campeonato Carioca (1998) e campeão da Copa MERCOSUL (2000). No Lyon a rotina de títulos se manteve, foi hepta- campeão seguido (de 2002 a 2008). E em apenas uma temporada no Al-Gharafa do Catar já foi campeão nacional e da Star Cup. Pressão??? Não existiu na carreira do craque. De 1997 (início no Vasco) até hoje, só não ganhou títulos em 2001 e 2009.

São tantos títulos na carreira que me pergunto se ele tem norral em falar de “pressão”. E outra, ele está no patamar de ídolo eterno da torcida. Edmundo, ídolo com o mesmo status de Juninho, perdeu pênalti em mundial, entre outros fracassos, atuando pelo Gigante da Colina, e não me recordo de ter sido vaiado nas arquibancadas. O que quero dizer é que o Pernambucano pode vir tranquilo se a única preocupação for a “pressão” da torcida.

Lendo também as entrelinhas da entrevista de Juninho, vi uma verdade dura e incontestável: “Vasco da Gama é a minha antiga equipe, que passa por dificuldades há 10 anos”. Ano passado, quando a diretoria tentou trazê-lo para a reestruturação do “novo Vasco”, estávamos na segunda divisão. O clube voltou à elite do futebol. Não precisamos de Juninho, mas também, não seguimos o exemplo de sucesso de outros grandes que caíram e se reestruturaram no ano seguinte. Não montamos um time de ponta. Talvez, se a diretoria tivesse realizado contratações de peso, formando um time mais consistente e competitivo, facilitaria a vinda do ídolo. Mas isso não é desculpa, e darei exemplos:

Juninho não quer manchar sua carreira vitoriosa na sua despedida do Vascão, como fizeram Pedrinho e Edmundo em 2008, fechando um ciclo de conquistas com um vergonhoso rebaixamento. O coração de Juninho quer voltar, mas a razão não deixa; palavras dele. Para a torcida sempre valerão os atos de seus ídolos, que forem movidos pela paixão. Se Edmundo agisse com a razão em algum momento, não seria o ídolo que é. Ídolos de verdade, Juninho, sempre se comportam como a sua torcida, movidos pelo coração, independente de credo e cor.

Edmundo e Pedrinho são exemplos disso. Serão ídolos eternos, pois não fugiram à luta. Doaram-se com o coração, de peito aberto na dor e no amor. Acovardar-se será sempre mais desastroso perante seus fãs do que tentar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Que sirva de lição, presidente!


Enfim Mancini caiu. E deixou São Januário pela porta dos fundos, com uma derrota para o (ex) lanterna do Carioca, Americano por 3x2 dentro da Colina histórica, na estréia do uniforme III. Com ele, vai o retrospecto de 10 vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Parece pouco, mas foram derrotas que marcaram a torcida: uma na final da Taça Guanabara contra o Botafogo e outra para o arqui-rival Flamengo, na Taça Rio.

Para complicar a situação, a equipe vinha tendo apresentações pífias nos últimos jogos, irritando a torcida, além de o treinador não ter conseguido definir, após três meses de trabalho, uma equipe titular. A resposta da torcida veio com protesto e o esvaziamento dos estádios. Ontem, um pouco mais de 700 torcedores estiveram em São Januário. Desses poucos, alguns se irritaram ao término da partida e tentaram invadir o vestiário e a também agredir o presidente Roberto Dinamite.

Após uma reunião de uma hora com membros da cúpula vascaína, Dinamite anunciou a demissão de Vagner Mancini. O novo técnico deve ser anunciado hoje à tarde pelo presidente cruzmaltino. A diretoria deve trabalhar rápido, mas com eficácia, para evitar a especulação do mercado e também a supervalorização de técnicos sem expressão, como foi o caso do ex-comandante do Vasco da Gama, que no currículo pouco extenso, tinha apenas a conquista de uma Copa do Brasil pelo Paulista – SP em 2005.

O presidente vascaíno tem as seguintes opções no mercado para o substituto de Mancini: Celso Roth (ex Atlético Mineiro e esteve na Colina em 2007); Tite, ex-internacional (que para mim seria o mesmo caso do Mancini, currículo sem expressão) e Emerson Leão, que esteve no Sport. Antônio Lopes (ganhou vários títulos pelo Vasco, mas é inclinado ao ex-presidente Eurico Miranda) e Muricy Ramalho estaria fora de cogitação devido ao salário muito alto.


Mudanças:


O momento agora é crucial para a mudança no discurso de Dinamite, ele está aprendendo da maneira mais difícil que não se pode ser tão passivo na relação com o futebol do clube. Como ele mesmo disse, “futebol é resultado”. As carências no elenco são visíveis e ter um técnico gabarito à frente do time é primordial. As opções não são boas, mas o treinador tem que ter pulso firme com seus comandados. Um exemplo básico dos muitos erros cometidos por Mancini foi a manutenção de Dodô como titular após sucessivas apresentações apagadas do atacante. Não teve peito para tirar ou quis bancar o jogador, colocando seu cargo em risco?

Acredito que o futuro comandante vascaíno tenha apenas que ter alguns requisitos:


1º - Não aceitar qualquer jogador, principalmente os contratados pela direção sem consulta. Treinador tem que se impor na hora de contratar reforços, afinal, no futuro é o cargo dele que ficará na reta. Do elenco atual, contei sem qualquer esforço uns nove jogadores que não estão merecendo vestir nossa camisa;

2º - Tem que ter experiência. O Vasco não pode ser mais trampolim para técnico novato. Dorival Júnior se deu bem, Mancini não. Demos sorte com um e azar com outro. É arriscar demais para um clube tão grande como o de São Januário.

3º - Ter pulso firme. Ter o elenco “nas mãos” não significa bancar atuações ruins de jogador A ou B. Jogou mal, saia. Seja profissional e reconquiste sua vaga de titular. Passar a mão na cabeça de jogador é assinar a própria demissão.

4º - Ser vencedor. Um técnico vencedor sabe o caminho das pedras.


Enfim, é aguardar a diretoria. E que essa experiência ruim seja proveitosa. Não dá pra brincar. A torcida não protesta à toa. Não se deve fazer tudo o que ela pede, mas deve-se usá-la como termômetro. Esse pode ser um momento crucial para o resto da caminhada em 2010. Fazer experiências em clube grande é como jogar roleta russa. Ou deixa para trás o discurso de cautela, finanças difíceis e tudo o mais e contrate pessoas à altura do Vasco da Gama, ou viva de pesadelos.

Tem que ter cautela, mas não precisa ser covarde!

sábado, 13 de março de 2010

Ramon, clássico e possíveis novos cenários no CRVG


Enfim uma boa notícia!


Ramon, o jogador mais raçudo, que muito se identifica com a torcida, é o maior e mais novo candidato a entrar na nossa carente e empoeirada galeria de ídolos, está de volta ao Gigante da Colina. O lateral-esquerdo assinou contrato de quatro anos com o Vasco na última sexta-feira (12) e afirma que estará à disposição do técnico Vagner Mancini dentro de 15 dias.

A torcida vascaína viu ir embora no início do ano peças fundamentais na campanha primorosa em busca do retorno a elite do futebol brasileiro em 2009. As principais perdas – o técnico Dorival Júnior e o lateral Ramon – foram as mais sentidas, mas Ramon sempre demonstrou seu grande interesse em ficar, chamando o CRVG de “sua casa”.

Agora é só aguardar o retorno do jogador aos gramados. Ramon tem lugar garantido no time titular, não cabe qualquer argumento ou discussão contrários a isso. Amanhã é dia de clássico contra o maior rival. O retorno de Ramon ao cruzmaltino – e junto a ele, sua alegria, garra e amor em atuar no clube – podem dar um apoio a mais ao elenco vascaíno, que tem guardado atuações nada convincentes nos últimos jogos e a insatisfação da torcida.



Pela frente a urubuzada e tudo pode mudar, ou não!



Amanhã é dia de Maraca! No gramado o maior rival embalado, sua torcida feliz e um cenário todo favorável a mulambada. Ao lado do Vascão um elenco resistente ao seu comandante, a torcida insatisfeita e projeções nada otimistas quando o assunto pode ser um desastroso resultado.

É comum dizer que a torcida seja representada por um monte de técnicos, dirigentes e especialistas em seu time. Cada torcedor tem um “pitaco” a oferecer. E é também fácil encontrar projeções catastróficas para o resultado deste clássico neste domingo. Muitos apostam até em uma goleada do império do mal. A opinião mais forte entre a torcida em sites de discussões e relacionamentos é a demissão do técnico Vagner Mancini em caso de um revés no clássico.

Mancini pegou um time com muitas novidades, perdeu peças importantes do elenco, teve pouco tempo de preparação na pré-temporada, sofreu com a perda de alguns jogadores por lesões e punições e ainda não encontrou seu time ideal. Fato!

Por outro lado, não ter um time titular definido até agora é o ponto chave. O técnico já está à frente do Gigante da Colina há quase três meses, disputou 10 partidas somente no Campeonato Carioca e não há uma escalação definitiva em que a torcida consiga decorar para todos os jogos.

Entre o meio é alegado que essa indefinição de Mancini está fazendo com que o treinador perca a força perante seus comandados. Isso, somado às más atuações do time nos últimos jogos + a insatisfação da torcida com o treinador + um desastre no clássico deste domingo, podem sim resultar na demissão do “treinador promissor”.

Há de se convir que não seja do feitio da diretoria, principalmente do presidente Roberto Dinamite, demitir técnicos. O que se vê nessa nova gestão é a confiança nos funcionários e jogadores e o apoio em resultados. E neste quesito, digamos que o time do Vasco neste ano no comando de Mancini mereça uma nota 9.0.


E o clássico?


Clássico é uma caixinha de surpresas. O momento de lá pode ser ótimo, e o daqui nem tão bom assim. Mas como disse uma vez um grande jogador que fez história no Vasco da Gama: “Clássico é clássico e vice-versa”.



*foto: Site Oficial CRVG

quinta-feira, 4 de março de 2010

Bangu x Vasco + Análise



O Vasco voltou a apresentar pouco futebol na partida contra o Bangu ontem, 4 de março, no Engenhão, partida válida pela segunda rodada do Campeonato Carioca. O cruzmaltino repetiu o nível das últimas atuações, mas conseguiu levar os três pontos para São Januário e a liderança do Grupo A.

A primeira grande chance foi da equipe de Moça Bonita, aos 5 minutos, quando Somália entrou na área, tentou deslocar Fernando Prass que impediu o gol do Bangu com o pé. O jogo prosseguiu morno e com pouca objetividade de ambas as equipes. Uma chance a mais para cada equipe e a substituição de Fagner por Elder Granja, o que também não surtiu efeito no esquema tático na primeira etapa.

No segundo tempo o “Artilheiro da Colina” tabelou com Élton e ao receber a bola de volta, deu um corte no zagueiro e, aos 11 minutos, abriu o placar fazendo um bonito gol, refazendo as pazes com os gols. O Bangu pressionou os cruzmaltinos daí em diante. Três minutos depois Tiano chuta de fora da área e Fernando Prass, mesmo estando adiantado, salva a meta vascaína. Aos 25 Tiano mais uma vez assusta os 932 pagantes do Engenhão, batendo falta e mandando a bola no travessão do camisa 1 vascaíno.

A pressão do Bangu continuava e poderia piorar, quando aos 35, Márcio Careca é expulso ao cometer uma entrada violenta. Mas aos 46 o zagueiro Fernando completou para dentro do gol o cruzamento de Coutinho vindo da esquerda, neutralizando, no finzinho de jogo, as investidas do Bangu.

Mais uma vez o Gigante da Colina mostrou um futebol fraco, pouco objetivo, burocrático no meio campo, deficiente no toque de bola com erros infantis, ataque ineficaz e contou com a sorte e, principalmente, com o bom goleiro Fernando Prass, que evitou o pior.

Análise:

O Diretor de Futebol, Rodrigo Caetano, afirmou durante a semana que irá em busca de reforços para o segundo semestre de 2010. Para mim, isso aponta que a diretoria que antes afirmava que tinha montado um bom elenco e fechou as portas do clube para os novos reforços ao trazer o artilheiro de 2009 Élton, agora enxerga que há ainda setores defeituosos e jogadores que não renderam até então o esperado.

O Campeonato Carioca mais uma vez serviu para avaliar a equipe para as competições nacionais (Brasileiro e Copa do Brasil). Com isso, quero deixar clara aqui minha opinião sobre o Estadual.

- É sim um campeonato charmoso, possui rivalidade, o torcedor gosta de ganhar para “zoar” seus amigos torcedores de rivais e tudo o mais. Porém, como o calendário brasileiro não possui um tempo necessário para uma boa temporada, o Vasco deveria entrar no mínimo no primeiro turno todo com uma equipe mesclada de juniores e reservas profissionais. Com isso, estenderia o tempo de preparação da equipe principal e eliminaria diversos problemas que vem acontecendo, como grande desentrosamento, contusões e outros que trazem como consequência os resultados ineficientes, protesto e revolta da torcida.

Um bom exemplo é o Internacional – RS, que utilizou esse método e o time está entrando mais entrosado nas competições. Aí você pode dizer: - Mas o Internacional não foi nem para a final do primeiro turno do estadual deles. Tudo bem! Mas o Vasco foi e olhem o resultado? E a reação que esse resultado gerou na torcida?

A torcida quer resultados e o técnico tem pouco tempo para preparação. Acho que vale o esforço de sacrificar um turno do estadual em prol de uma melhor preparação que dure o ano todo. No mais, esse estadual já foi descartado até pela diretoria. Espero que ela pense melhor na hora de contratar reforços após o Carioca.



*Foto Site Oficial do Vasco da Gama

quarta-feira, 3 de março de 2010

Bangu x Vasco / Serviço


Competição: Campeonato Carioca
Data: Quarta-feira, 03 de março de 2010
Horário: 19h30min
Local: João Havelange (Engenhão).


Escalações (Podem sofrer alterações até o início da partida):

VASCO: 1-Fernando Prass; 23-Fagner, 4-Fernando [cap], 13-Titi (44-Thiago Martinelli) e 15-Márcio Careca; 6-Nilton, 14-Souza, 30-Philippe Coutinho e 25-Fumagalli; 10-Dodô e 9-Elton. Técnico: Vágner Mancini.

BANGU: Diogo Silva; Uilian Souza, Abílio, Carlos Renan e Bruno Santos; Marcão, André Oliveira, Thiago Galhardo e Tiano; Sassá e Somália. Técnico: Mazolinha.


Último Confronto:
5 de abril de 2009 Vasco 4x0 Bangu São Januário Campeonato Estadual

Arbitragem:
Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães.
Auxiliares: Flávio Manoel da Silva e Sérgio Waldman.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vasco x Sousa - PB / Serviço


Competição: Copa do Brasil
Data: Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Horário: 19h30min
Local: São Januário

Situação:
Vasco Classificado: Pode perder por até um gol de diferença.

Escalações (Podem sofrer alterações até o início da partida):

VASCO: 1-Fernando Prass; 23-Fagner, 4-Fernando [cap], 44-Thiago Martinelli e 15-Márcio Careca; 8-Rafael Carioca, 14-Souza e 30-Philippe Coutinho; 41-Robinho, 9-Elton e 10-Dodô. Técnico: Vágner Mancini.

SOUSA-PB: Ricardo; Michel, Juninho, Stênio e Camilo; Alysson, Danilo, Mir e Ribinha; Léo Olinda e Manu. Técnico: Suélio Lacerda. Técnico: Pedro Manta.


Arbitragem:

Árbitro: Jefferson Schmidt (SC).
Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Gelson Pimentel Rodrigues (ES).

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Fotos da suposta nova camisa do Vasco caem na net





Essas são as fotos que vazaram da suposta camisa nova do Vasco, que será o 3º uniforme, e segundo apurei com o twitter da Penalty (@penaltyfutebol), tem lançamento previsto para fim de março / início de abril.










Se repararem bem, a imagem da ilustração da camisa que foi colocada em votação dezembro passado para os sócios escolherem, a suposta nova camisa não tem a inscrição do Habib's (mau presságio???) e a qualidade do tecido parece bem inferior ao dos primeiros uniformes da Penalty.


Nos primeiros uniformes a Penalty esteve de parabéns! Ficou muito bonito o nosso manto. Apenas me incomoda a inscrição "Vasco" na gola da camisa, que soltou um pouco de tinta na primeira lavagem, irrita o pescoço, e para mim, foi desnecessário o detalhe. De resto, ficou muito bonito mesmo.

Ainda acho (e espero que seja verdade) que essa suposta camisa seja uma falsificação horrível. Pois o tecido e o acabamento, mesmo com as fotos em baixa qualidade, me pareceram muito ruins. Vamos aguardar...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Léo Gago: 'A torcida é muito importante para o Vasco'


"Pelo jogo de volta da 1ª fase da Copa do Brasil, o Vasco entra em campo nesta quinta-feira (25/02), quando enfrenta a equipe do Sousa-PB, no estádio de São Januário.

O volante Léo Gago espera alcançar a classificação para a próxima fase e pede que a torcida compareça ao Caldeirão.

- Este jogo de quinta é muito importante, precisamos conseguir a classificação e esperamos que a torcida compareça mais uma vez. A torcida é muito importante para o Vasco e peço que eles continuem nos apoiando como sempre fazem – comenta o vascaíno."

Fonte: Site oficial do Vasco


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O Léo Gago ainda tem essa moral de pedir o apoio da torcida. Queria ver o Elder Granja fazer isso!

Tudo bem, a Copa do Brasil é outra competição, estaremos disputando a classificação (que já era pra ter vindo no primeiro jogo) contra o fraco time do Souza - PB nesta quinta-feira e não deveria ser hora de protestos da torcida cruzmaltina. Porém, essa mesma torcida está mordida, e não me surpreenderá se houver ao menos um zumbido de insatisfação em todo o estádio. Isso se tiver um grande número de torcedores presentes em São Januário.

A torcida aponta para um protesto/manifestação no treino de sábado, às 9h. Se acontecer, sendo pacífico e pedindo mais raça, empenho e respeito dos jogadores com a massa vascaína e comprometimento dentro das quatro linhas, será muito justo.

Nos últimos anos - principalmente nos momentos mais difíceis - a torcida fez sua parte. Não estará exigindo muito, apenas que os jogadores façam o que devem fazer: respeitar essa mesma torcida em que frequentemente pedem apoio e são atendidos.

Em relação ao Elder Granja, fique tranquilo. Tem outros aí que não estão jogando nada e também não teriam essa moral de pedir apoio. Não é Dodô?