Em mais um jogo fraco da equipe cruzmaltina, desta vez pela
Copa do Brasil, Vasco conta com a sorte e, no erro do zagueiro Brunão aos 39’
do segundo tempo ao cabecear uma bola contra seu patrimônio que foi completada
também numa cabeçada de Wagner que marcou, o time da colina fez 2x1 e se
classificou para o mata a mata da competição.
O Vila Nova que quase não viu bola no primeiro tempo,
dominou o segundo. Mas o volume maior de jogo do Vasco na primeira etapa
esbarrou, mais uma vez, na falta de qualidade nas finalizações. O primeiro foi
marcado em um golaço de Thalles, que “acordou para a vida” após ter a sombra de
Luiz Fabiano, recém contratado. Depois, em um pênalti duvidoso de Gilberto que,
segundo o árbitro Leandro Pedro Vuaden - conhecido pelos torcedores vascaínos
por “dificultar” a vida do time sempre que apita suas partidas – impediu a
trajetória da bola com o braço (que estava colado no corpo, vale ressaltar), o
time goiano chegou ao empate.
Atuação vascaína
Mais uma vez o técnico Cristóvão Borges não conseguiu
repetir a escalação do time. Desde que assumiu, isso nunca aconteceu. Com isso,
o comandante que não conta com o apreço da torcida, fez os vascaínos sofrerem
mais uma vez. Um time completamente irregular, sem um padrão de jogo aparente,
o time segue sem convencer.
Desanimado e frustrado, pois muitas contratações foram
feitas pela diretoria neste ano, o torcedor pede a saída do treinador,
afirmando que ele, Cristóvão, é o único culpado pelo desempenho duvidoso que a
equipe vem tendo até aqui.
Mesmo sendo um grupo em formação, a paciência do torcedor
vascaíno, que nunca foi grande coisa, começa a se esgotar. Vale lembrar que o
treinador de 57 anos saiu do Vasco em 2013 com um aproveitamento mediano.
Depois passou pelo Bahia, Fluminense, Flamengo, Atlético Paranaense e
Corinthians, não tendo o seu trabalho contestado apenas na equipe baiana.
Entretanto, o presidente Eurico Miranda tem histórico de “bancar”
seus treinadores, mesmo com desempenho ruim (Lembram do Celso Roth, né?). Uma
das principais críticas da torcida, além da falta de padrão tático e técnico da
equipe são as alterações que Cristóvão realiza durante as partidas, muitas das
vezes sem lógica de acordo com o torcedor. É muito comum ouvir a galera
gritando “burro” sempre que o treinador “comete” uma substituição durante os
jogos do Vasco.
Minha opinião
Para mim, que engrosso o coro da torcida em relação ao
técnico, o Vila Nova se eliminou nesta partida de 1º de março. Senão fosse o
erro do zagueiro, nunca acharíamos aquele gol, e pênalti é loteria, poderia
passar qualquer um dos dois. A falta de constância, equilíbrio, padrão,
qualidade e as substituições inexplicáveis são culpa do técnico. Com um elenco
destes, ficar sofrendo todo jogo e contar com o azar do adversário para vencer
é, no mínimo, um mal presságio do que estar por vir se o treinador permanecer
no cargo.
Não sou fã do Eurico, mas admito que com a equipe que ele
montou este ano não é para sofrermos assim, principalmente contra adversários
com menos expressão. No Carioca sofre para ganhar dos pequenos, na Copa do
Brasil idem, imagina no Brasileirão? Dá não. Continuar com o Cristóvão no
comando é jogar todo o investimento realizado para qualificar a equipe pelo
ralo. Há alguns anos não tínhamos tanta esperança em um plantel do Vasco, mas o
problema está naquele que nem entra em campo, fica no banco de reservas quieto,
sendo gentil e sem saber o que fazer.
O próximo adversário do Vasco na CB será o Vitória, com jogo
de ida e volta. Se sofremos para ganhar do Vila Nova.... Enfim, só nos resta
torcer: 1) pela vitória do Vascão, sempre! 2) pela saída do técnico. Não
precisamos ser eliminados da CB ou perder o Tri Carioca para entender que
Cristóvão Borges não é qualificado para a função, o retrospecto dele neste ano
já diz:
Flórida Cup:
2 vitórias (2x1 Barcelona – Ecu, 1x0 River Plate)
1 derrota (1x4 Corinthians)
1 eliminação
Gols pró: 4
Gols sofridos: 5
Carioca:
3 vitórias (Bangu 1x3, 2x1 Resende, 1x0 Portuguesa)
3 derrotas (3x0 Fluminense, 1x0 Volta Redonda, 1x0 Mulambos)
1 eliminação
Gols pró: 6
Gols sofridos: 7
Copa do Brasil:
2 vitórias (2x0 Santos de Arapiraca, 2x1 Vila Nova, sendo
que uma delas, o Vila Nova deu para gente)
Gols pró: 4
Gols sofridos: 1
Total até agora:
Jogos: 11
Vitórias: 7
Derrotas: 4
Eliminações: 2
Gols pró: 14
Gols sofridos: 14
Pode não ser o pior aproveitamento, mas está longe de ser o
melhor. Quando ganha é apertado, quando enfrenta adversários considerados
grandes, leva goleada. Ainda tem as substituições doidas...